“Você está no Big Brother Brasil 2020! Bora arrumar a mala?”. Ao receber a notícia de que é um dos participantes do grupo Pipoca da edição histórica do reality, Guilherme Napolitano, de 28 anos e 1,85 m de altura, não segura a emoção e vai às lágrimas. Ao lado dos pais, Telma e Romulo, do irmão gêmeo, Pedro, e da cachorrinha mascote da casa, Sansa, o modelo demonstra um lado sensível e a forte ligação com a família.
Adotado junto com o irmão, ainda recém-nascidos, o paulista, de Presidente Prudente, cresceu na capital e teve as melhores oportunidades. Por esse motivo, se considera uma das pessoas mais sortudas do mundo. “Isso é uma coisa que nunca me incomodou, nem a mim, nem ao meu irmão, sempre foi tudo às claras. E o fato de eles serem as pessoas que me criaram faz deles meus verdadeiros pais. É muito natural”.
Dentro de casa, a mãe se derrete ao falar do filho e destaca o lado carinhoso: “Ele é muito espontâneo, amigo, amoroso. Acho que o público vai vê-lo com bons olhos, porque ele é natural e é um menino bom”. Já o irmão entrega que o jeito inquieto e a personalidade forte de seu gêmeo já foram as causas de um desentendimento sério entre os dois.
“É uma pessoa que vai causar muito, mas tem muita bondade e consciência nas atitudes. O problema é que ele não para. Então, isso chega a irritar".
"A gente já até ficou um tempo sem se falar, morando na mesma casa e foi bem difícil, porque ter uma convivência com ele, todos os dias, é difícil. Acho que ele vai ter alguns conflitos”.
O modelo que sempre morou com os pais e o irmão, em um amplo apartamento, não gosta de ficar sozinho. Gosta de se envolver, já teve sete namoradas, mas está solteiro há sete meses. No programa, ele não descarta a chance de ficar com alguém. Contudo, tem suas ressalvas:
“Sou exigente, não adianta a mulher só ser bonita e ter um corpo bacana. Quando estou em busca de uma namorada, procuro alguém que seja, principalmente, muito sincera, que não minta. Já aconteceu de me relacionar com pessoas que são assim e não deu certo”.
Com um jeito doce de falar, Guilherme não esconde que vive as emoções à flor da pele e chora de novo ao pensar no confinamento. O maior tempo que o modelo já passou fora de casa foram os seis meses de intercâmbio na Austrália, aos 18 anos.
“Lá, evoluí muito. Amadureci muito cedo. Treinei o inglês, conheci gente do mundo inteiro, me virei sozinho. Teve uma época que tive cinco empregos. Trabalhei em restaurante como garçom, lavando pratos, fazendo faxina em uma escola, em um lava-rápido e fazendo mudanças”.
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De malas prontas para o BBB20, ele pretende usar o programa para ganhar visibilidade. Guilherme é formado em Jornalismo, mas depois que começou a trabalhar no varejo, como vendedor, se distanciou da profissão. Conheceu muitas pessoas, fez contatos, começou a receber convites para trabalhar como modelo e promotor de eventos e resolveu aproveitar as oportunidades.
“Achava que não tinha nada a ver comigo. Mas de tanto as pessoas me chamarem para fazer foto para marcas, eventos, fui para esse lado”, conta o modelo, que tinha 18 mil seguidores no Instagram até ser anunciado como participante desta edição.
Antes de se despedir e partir para disputar R$ 1,5 milhão, Guilherme se emociona mais uma vez ao receber uma benção da mãe e leva no pescoço o escapulário que não abre mão:
“É minha proteção”.
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