Karol Conká criticou os participantes do BBB 22 por terem medo de se expressarem e sofrerem com um possível cancelamento do público, assim como aconteceu com ela na temporada de 2021. No Encontro desta quinta-feira (31), a cantora revelou que neste ano entraria no reality na mesma "vibe" tranquila de Pedro Scooby e não teria tomado atitudes que a classificariam como vilã.
"Essa edição 21 teve muitas pessoas que fizeram sucesso, e focar no negativo não é muito legal. Essas pessoas [participantes do BBB 22] têm medo de ir para o reality e se tornarem uma Karol Conká, isso diz muito sobre elas. Tivemos pessoas maravilhosas servindo de bom exemplo", opinou ela, citando Gil do Vigor, Sarah Andrade e Juliette Freire como personalidades positivas.
"Todo mundo tem um pouquinho de Karol Conká dentro de si, mas não tem coragem de mostrar essa verdade sobre os sentimentos. Tive uma péssima atitude dentro da casa, reconheci, mas o Big Brother traz muita coisa boa para vida, até para as vilãs. É errar e aprender", completou.
Karol criou seu novo álbum, Urucum, enquanto fazia terapia. As letras das músicas e o desenvolvimento da produção incluem partes de suas reflexões sobre as consultas que teve. "Chegava no meu estúdio e levava essas percepções para o criativo. Saí do programa me cobrando muito, então acabei mergulhando naquilo e acreditei que eu precisava acabar", afirmou.
"A terapia me ensinou que todos temos essas camadas, mas não nomeiam. O Brasil me chamando de Karoline, Mamacita e 'Jaquepatombá' me ajudou muito nesse processo de cura. A gente fala coisas que para a gente não dói, e nos outros machuca. Comecei a reavaliar essa língua de chicote, e agora ela só beija a língua do namorado", brincou a rapper.
Faça um comentário