Juliette é participante do BBB21; conheça!

“Não sei se vou fazer casal, mas paquerar eu vou”, promete a paraibana

Juliette é participante do BBB21; conheça!

“Na lei da selva, eu sou treinada”. Juliette, participante do Grupo Pipoca no BBB21, não se intimida fácil. Com quatro irmãos mais velhos, a advogada e maquiadora, de 31 anos, que abriu mão da Medicina para se formar em Direito, começou a “engrossar o caldo” cedo para tentar sobreviver e fazer valer seus desejos: “Ou eu me impunha ou não ia acontecer”. Astuta, levou o mandamento doméstico para a vida. "Tenho cara de dondoca, frágil, mas ninguém imagina a força que tenho”, ressalta.
Enquanto estuda para realizar o sonho de tornar-se delegada, se sustenta com um hobby que virou profissão: a maquiagem. “Ganho muito mais maquiando do que advogando. De segunda à sexta, eu estudo para concurso, e atendo aos finais de semana ou com horário agendado”, explica.
Há um ano, era sócia de um estúdio com quatro amigas, onde fazia seus trabalhos com mais conforto. Com a pandemia, os clientes minguaram e o quarteto precisou fechar as portas. Paralelamente a isso, surgiu a possibilidade de entrar no BBB. Um desejo antigo que se tornou realidade:
 

“Não tenho um plano traçado do que vou fazer, mas acho que posso mandar muito bem. Sou muito plural, sei entrar e sair de todos os lugares”.
 
Festeira, afirma ser sempre a mais animada do rolê. Juliette está solteira e aberta a conhecer novas pessoas, mas não se vê engatando um relacionamento sério no confinamento. “Não sei se vou fazer casal, mas paquerar eu vou”, avisa.
Tagarela, Juliette é do tipo de pessoa que te ganha na conversa. Decidida e bem resolvida, a paraibana de Campina Grande, que mora em João Pessoa, também não costuma “engolir” sapos.
 

“Gosto de lavar roupa suja. Não espero um dia para resolver uma coisa porque senão não durmo. Fico agoniada, ansiosa querendo resolver. Sempre faço DR”, assume.
 
O motivo de nunca deixar uma pendência para o dia seguinte tem explicação em uma tragédia pessoal. Quando tinha 19 anos, perdeu uma irmã, de 17 anos, vítima de um AVC hemorrágico. Desde então, passou a ter uma noção de finitude muito aguçada:
 

“Eu assumo o risco de viver. Era uma pessoa antes dela morrer e outra depois. É como se sentisse que minha vida é breve e eu preciso fazer o que posso para aproveitá-la. Seja lutando pelo que quero na vida ou em um jogo”.
 
Justa e corajosa, a jovem, filha de um mecânico e uma cabeleireira, é direta e boa de embate, mas gostaria de ser uma mulher mais misteriosa: “O que poderia me prejudicar no BBB é que falo muito, sou muito palhaça. Pode ser que eu fale uma besteira ou magoe alguém com a minha ironia”.