Os acertos
1. Rafael Portugal: O tradicional momento de alívio cômico do "BBB" frequentemente falha no seu objetivo maior, que é ser cômico. Este ano, a participação do ator Rafael Portugal, atuando como um funcionário de um serviço de atendimento ao espectador, foi muito engraçada. Com uma boa equipe de roteiristas, e sem medo de rir do pior do reality, Portugal brilhou muito.
2. Gizelly versus a produção: O conflito da advogada com a produção foi uma das histórias mais divertidas do BBB 20. Tudo começou com a mensagem disfarçada enviada pela família de Gizelly informando que ela tinha alcançado a marca de 2 milhões de seguidores no Instagram. Em troca, ela sofreu na mão do programa. Não teve direito a festa especial quando líder, foi excluída de vários VTs e, ao pegar o monstro, passou a imagem de pessoa desagradável e irritante.
3. A dancinha de Babu: Participante mais carismático da edição, o ator conquistou um grande fã-clube com as suas dancinhas nas festas e em momentos de comemoração. À vontade, o "Paizão" se soltava e mandava muito bem dançandoritmos variados, do funk ao axé. O alto astral de Babu contagiou até o atacante Gabigol, que o imitou ao festejar um gol do Flamengo.
4. Domingos intensos: Quando precisou acelerar, para entrar na reta final, o "BBB" nos ofereceu domingos espetaculares, com eliminação, prova do líder e paredão na mesma noite. Foram três domingos intensos e desconcertantes com este formato. Por mim, poderia ser assim toda semana.
5. Troladas de Leifert: Bem à vontade nesta edição, o apresentador conquistou a cumplicidade do público ao rir dos participantes. Em pelo menos dois momentos, Leifert se saiu bem demais. A primeira foi ao entrar na onda dos brothers, que acreditaram que a eliminação de Pyong foi falsa. Debochado, o apresentador até dançou após esclarecer o caso. A segunda foi dirigida especialmente a Gizelly, que chegou a chorar com a brincadeira sobre a festa que ela não teve.
Os erros
1. Torcidas doidas: Como explicar um paredão com 1,5 bilhão de votos? As sete maiores votações da história do "BBB" ocorreram nesta edição. Os fã-clubes atuaram de forma selvagem, votando infinitas vezes a cada paredão e influenciando os resultados de várias disputas. Se vigorasse a regra de um voto por pessoa, a história desta edição, com certeza, teria sido outra.
2. Ar irrespirável nas redes sociais: Uma consequência da mobilização das torcidas foi o clima pesado no Twitter e no Instagram. À medida que o reality foi avançando, as boas conversas viraram brigas, as opiniões deram lugar a ofensas e a civilidade desapareceu. Lamentável.
3. Ajudas a Rafa: Em pelo menos duas situações, a digital influencer foi ajudada pela produção do BBB. Numa prova do anjo, Rafa foi orientada por Tiago Leifert num momento crítico e acabou superando Babu e ganhando um carro. O segundo auxílio foi da edição, que não levou ao ar a defesa que Rafa fez dos comentários de cunho racista ditos por Paula, durante a edição passada.
4. Ivy vota em Babu: Sem conseguir explicar direito o motivo de tamanha perseguição, a modelo mineira votou oito vezes no ator durante o reality. A cada paredão, Ivy repetia o seu voto, de forma automática. Foi péssimo. Ela acabou acumulando enorme rejeição do público.
5. Petrix derruba Pyong: O ginasta olímpico fez várias bobagens por vontade própria no programa, mas uma delas contou com a colaboração da produção. Petrix empurrou Pyong durante uma corrida para ver quem atendia o Big Fone. A Globo optou por lavar as mãos e disse que não foi capaz de concluir o que aconteceu na prova.
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