Uma notícia-crime feita pelo deputado estadual Anderson Morais (PSL-RJ) levou Carla Diaz à Justiça. Via Stories do Instagram, a atriz desabafou após ser chamada para depor no processo que apura “racismo reverso” no BBB 2021. “Racismo reverso”, cabe lembrar, não existe – conforme Carla explicou aos seguidores. O deputado amparou tal queixa em comentários depreciativos de Lumena Aleluia sobre a colega de confinamento.
Diaz foi chamada pela Polícia Civil do Rio de Janeiro para depor sobre o caso. Nos vídeos publicados nesta quarta-feira (8), ela ressaltou que não foi vítima da prática inexistente. “Vim falar de uma coisa muito chata, mas quero que vocês saibam por mim. Já que agora tenho mais essa proximidade com vocês, quero isso para que não tenham fake news, distorções, enfim”, alertou a ex-sister.
“Essa semana eu fui surpreendida por um policial da Delegacia de Crimes Raciais. Sim, bateram na minha porta. […] Alguém pediu para a delegacia instaurar um inquérito e vou ter que prestar esclarecimentos sobre um procedimento de preconceito racial. Sim, como se eu fosse vítima de discriminação. Quero dizer que acho isso tudo um absurdo, não tenho mais detalhes e o meu advogado já está vendo isso”, salientou.
Carla Diaz ressaltou que a notícia-crime é infundada, já que a prática não existe. “Acho importante afirmar aqui que racismo reverso não existe. Por favor, vamos ler, nos informar, a internet está aqui para isso. O programa debateu racismo a semana toda”, prosseguiu, citando o comentário de Rodolffo sobre o cabelo de João Luiz, que levou às manifestações de Tiago Leifert e da Globo. A famosa continuou:
“Estou muito chateada com essa situação, ainda mais porque começou quando ainda estava na casa e usaram o meu nome sem o meu conhecimento para me colocarem nessa situação”.
A motivação de Anderson Morais para a queixa veio após os adjetivos atribuídos por Lumena Aleluia a Carla Diaz durante conversa com Karol Conká. A psicóloga chamou a atriz de “desbotada” e “sem melanina”, além de afirmar que a rival tinha “olho de boneca assassina”.
“Um caso claro de racismo de duas jovens negras contra pessoas brancas. Pedimos para a Decradi apurar os fatos e se manifestar pela expulsão dela do programa. Se fosse o contrário, o que seria igualmente crime, já teriam se mobilizado para combater o racismo”, declarou o parlamentar na ocasião.
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