BBB 22: Após fala racista, Bárbara se irrita com 'perseguição' de Douglas

Bárbara Heck no Jogo da Discórdia do BBB 22: modelo alfinetou Douglas Silva com placa

BBB 22: Após fala racista, Bárbara se irrita com

Bárbara Heck se incomodou com Douglas Silva após o Jogo da Discórdia, na madrugada desta terça-feira (8), no BBB 22. Nesta manhã, a sister esperava o raio-X com outros participantes quando jogou o nome do ator na roda. "De todos que votaram nele, só reclamou pra mim", queixou-se ao indicar uma "perseguição".

"Não acredito que faltei com respeito. Não entendi por que meu voto foi tão mal recebido, sendo que a pessoa votaria em mim também. Pra mim, isso pra mim não faz sentido. Ele poderia ter falado 'olha, meu jogo eu escondo mesmo'. De 18 pessoas, de todos que votaram nele, só reclamou pra mim", afirmou.

"Ali foi um momento de tensão. Mas acho que algumas pessoas usaram palavras erradas pra se expressar", defendeu Pedro Scooby. O surfista continuou a debater o assunto com ela e Laís Caldas. "Vocês nunca tiveram proximidade com ele, eu entendo. [...] As pessoas estão começando a depender emocionalmente [umas das outras]", completou o atleta.

"Como é uma pessoa que se relaciona bem com todo mundo, não sei em quem ela vota. Isso foi o que quis dizer com ele ser uma incógnita", justificou ela.

No jogo, a gaúcha disse que Silva "escondia o jogo" por ter votado em Vinicius Fernandes no paredão. O pai de Maria Flor prontamente a respondeu: "O voto seria seu, mas você estava imune". A afirmação deixou a modelo tensa.

Fala racista
Sem perceber, Bárbara usou a expressão "samba do crioulo doido" para se referir aos trejeitos e posicionamento de Douglas na dinâmica da discórdia. Na mesma hora, a loira voltou atrás.

"Ai, que feio, eu ia falar uma expressão muito velha, horrorosa. Meu Deus, eu quase falei uma expressão muito racista, você viu o que eu ia falar?", perguntou ela a Laís Caldas, que confirmou. "Foi por força do hábito", lamentou.

Samba do Crioulo Doido é título de um samba que ironizava o ensino de História do Brasil nas escolas do país na época da Ditadura Militar (1964-1985). A expressão tem como significado confusão ou trapalhada, reafirmando estereótipo e discriminação aos negros.