Rodrigo é participante do BBB22
“Acordo para dar certo, não tenho a opção de dar errado”. Esse é o lema do Rodrigo. E não podia ser diferente pra esse paulista de São José dos Campos, que entra para o grupo Pipoca no BBB22.
Afinal, seus 36 anos de vida podem ser resumidos assim: aos 12, foi expulso da casa da mãe e foi morar com o pai; aos 18, teve que começar uma vida sozinho.
Com o dinheiro do estágio, alugou apartamento e financiou a faculdade de Administração; aos 21, se tornou o gerente mais novo do Brasil no banco em que trabalhava; aos 28, largou tudo e foi morar na Austrália; aos 31, voltou para o Brasil e foi trabalhar na indústria farmacêutica; hoje, aos 36, atua como gerente comercial numa multinacional.
Segundo ele, tudo o que conquistou foi por sua força de vontade e perseverança.
E dentro do BBB22, ele vai usar toda determinação para viver essa experiência única e sair da casa com o prêmio de R$ 1,5 milhão.
Sou muito persuasivo e cresço na pressão e na adversidade. Não sofro muito na derrota. No dia seguinte, vou pra fazer o meu melhor.”
Superação é uma necessidade desde a infância, dentro de um lar desestruturado:
“Nasci numa casa de brigas e meus pais se separaram quando eu tinha uns 8 anos. Fui morar com a minha mãe, que me expulsou aos 12. Fui morar com meu pai, que quando eu tinha 17, 18 anos, também me expulsou. Eu já fazia estágio, aluguei um apartamento e minha carreira foi ascendente”, conta Rodrigo, lembrando ainda o último encontro com o pai:
“Ele começou a se reaproximar e me chamou para sair, me pediu desculpas, o que me pegou de surpresa. Nesse dia, resolvi segui-lo de carro até em casa. Vi ele bater, saí correndo, mas morreu no meu colo.”
Hoje, Rodrigo só tem contato com os irmãos. Pela primeira vez, os três passaram o Natal juntos em 2021. Além dos dois, ele também era próximo da avó paterna, que era seu amor, mas morreu de Covid durante a pandemia.
Por não ter uma família unida, Rodrigo se acostumou a ser sozinho. Ele diz que não tem costume de contato físico e tem dificuldade de chorar
. Por não ter nada que o prenda, o paulista decidiu morar na Austrália após a morte do pai. Sonhava em estudar Marketing lá. Mas, para se manter no lugar, precisou trabalhar como pedreiro, lavador de louça e bartender.
Até que durante um passeio no shopping foi descoberto como modelo. Neste período, viajou muito e, hoje, conhece 28 países.
Na Austrália, ele se apaixonou por uma brasileira e se casou. Os dois ficaram dois anos juntos, mas se divorciaram. Após a separação, Rodrigo voltou para o Brasil sem nada.
“Casamos no civil e ficamos morando juntos por um ano e meio, mas não deu certo. Voltei para o Brasil sem nada, com sangue nos olhos. Entrei num processo seletivo da indústria farmacêutica. Hoje, realizei o sonho de trabalhar numa empresa multinacional.”
Festeiro com F maiúsculo, Rodrigo a-do-ra curtir a noitada com os amigos. Vai para os eventos conhecer pessoas, beijar na boca e se divertir:
“Na balada se faz muito networking e amizade. Encontrei pessoas que são meus amigões. Tem a pegação. Me sinto vivo, feliz, como se nada nem ninguém pudesse me julgar. Gosto da diversão, de ser simpático, sou um cara felizão.”
Contatinhos? Sim, muitos! Rodrigo não esconde que gosta mesmo de uma micareta para distribuir amor. E, se em festas não tem tempo ruim pra ele, no dia a dia já não é bem assim:
“Sou muito impulsivo e ansioso, às vezes escolho o caminho errado e isso pode me prejudicar. Tenho que dormir bem, não gosto de barulho, como mal e fico de mau humor. E não gosto de desorganização, me estressa ver bagunça e louça na pia.”
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