Aos 34 anos, Cezar passa grande parte de sua rotina semanal dentro de dois hospitais de Brasília, onde trabalha como enfermeiro, especialista em neonatologia e emergência. O novo participante do BBB 23 trata o reality como a grande aventura para mudar de vida.
“Vou para o BBB somente para ganhar o prêmio, sem pensar na fama. Eu trabalho demais, porém é a enfermagem que me dá tudo o que eu tenho. Não tenho coragem de largar por largar. Deixaria um dos trabalhos, investiria o dinheiro e viveria de renda”, explica.
Nascido em Salvador, Cezar é filho de um engenheiro e de uma educadora física. Ele conta que após terminar a faculdade botou uma mochila nas costas e começou a estudar para passar em concursos, conseguindo sucesso em quatro deles.
“Sou uma pessoa muito ambiciosa. Corro muito atrás do que eu quero. Posso trabalhar 80, 90 horas semanais e se precisar até mais para conseguir o que eu tenho de objetivo. Só falta o BBB para zerar a vida”, conta, orgulhoso de suas conquistas.
Entre os objetivos já alcançados, um apartamento na Capital Federal, o carro dos sonhos e cotas de um barco, dividido com mais oito amigos. E é no “Revoada”, nome da embarcação, que ele passa seus principais momentos de lazer.
“Não é ostentação. É viver os bons momentos. Lutei muito para conquistar o que eu tenho. Temos que aproveitar o agora. E eu aproveito”, diz Black, aos risos.
Cezar é participante do BBB 23
Determinado
Para Cezar, a ambição é uma qualidade e pode ser um diferencial para sua permanência por um longo tempo no reality.
"Quero ser o melhor em tudo. Pode ser no esporte, num relacionamento ou no trabalho. Sei o meu valor. Nunca pensei pequeno, nunca me limitei. Eu não deixo que ninguém me abale. Me enxergo sempre no topo. A cereja do bolo”, explica.
Mas nem tudo é competição. Ele garante que terá um bom ambiente durante o confinamento, por ser espontâneo, comunicativo e brincalhão. O baiano, que está solteiro, promete se esbaldar festas da casa mais vigiada do Brasil e que seu lado paquerador costuma aflorar nesses momentos, principalmente se a carência bater.
“De zero a cinco eu sou nota cinco em carência. Sou um príncipe, trato muito bem as mulheres. Vai ser aquele clima de paquera e agito”, brinca.
Saudade
E se tem um ponto que pode complicar o baiano no confinamento é a saudade de Rocco, seu cachorro, um pug de 10 anos.
“Nunca fiquei tanto tempo longe dele. Vai ser um desafio tanto para mim quanto para ele”, conta Cezar, que deixará o cachorro com Thalyta, uma colega da enfermagem.
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